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 [Taeyang x Jonghyun] O Demónio que conheceu o Paraíso

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Takeru
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MensagemAssunto: [Taeyang x Jonghyun] O Demónio que conheceu o Paraíso   [Taeyang x Jonghyun] O Demónio que conheceu o Paraíso Icon_minitimeDom Abr 05, 2015 5:20 pm

[Taeyang x Jonghyun] O Demónio que conheceu o Paraíso 260razc

  Dizem que há um clã muito perto de Deus, o mais gentil conhecido por ser composto por verdadeiros anjos, este é o clã Tenshi. Localizado em Amegakure, nenhum membro decidiu ser um ninja de aldeia, este facto deve-se a eles serem demasiado puros para ferirem alguém, usando o seu poder apenas para o bem das pessoas, facilitado pela sua Kekkei Genkai, Tengoku.

  Vários ninjas aproveitam-se da gentileza dos Tenshi para os capturar e assim obriga-los a usar os seus poderes a favor deles. Este acontecimento levou à progressiva diminuição do clã, tendo em conta que eles eram puros e quando mantinham contacto com pessoas pecadoras, eles enfraqueciam até à morte. Esse caso não era válido quando a outra pessoa sentia um carinho pelo outro.

  Taeyang é um membro do clã Tenshi  com cinco anos, tinha cabelo loiro puro e uns olhos orquídea bondosos. O seu corpo era um pouco mais robusto que os outros membros e tinha uma estatura pequena. Vestia-se apenas com uma túnica, a tradicional roupa de clã, as suas asas eram brancas e puras, umas das asas mais orgulhadas dos Tenshi.

  Um dia, Taeyang, decidiu que queria sair ao mundo e descobrir um pouco sobre este, na promessa de não usar os seus poderes e demonstrar quem ele é, desceu a residência do clã e partiu em busca de experiências novas. O que ele não sabia era que a humanidade podia atingir limites que ele desconhecia…

* Esta Fanfic será o passado dos dois personagens principais dela.

Capítulo I – " Anjo Enjaulado ":

Capítulo II - " De Mãos Dadas ":

Capítulo III - " Sou teu, até ao fim ":


Última edição por Takeru em Qui maio 21, 2015 6:26 pm, editado 8 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: [Taeyang x Jonghyun] O Demónio que conheceu o Paraíso   [Taeyang x Jonghyun] O Demónio que conheceu o Paraíso Icon_minitimeSex Abr 10, 2015 4:42 pm

[Taeyang x Jonghyun] O Demónio que conheceu o Paraíso 2m4q9v4

Capítulo I – " Anjo Enjaulado "
 
Taeyang
 
  Eu sou o Taeyang Tenshi e vivo na residência do meu clã, ela é situada em Amegakure num sítio bem longe de qualquer contacto humano, não, não é por sermos tímidos, o que na verdade somos, mas porque os humanos estão cobertos por ódio, corrupção e pecados, algo que nos faz bastante mal. Já perdi a conta de quantos membros o clã perdeu, dez? Quinze? Mais… Isto tudo porque infelizmente não conseguimos viver para sempre fechados, precisamos de sair para procurar alimento, além outras situações ao qual precisamos de explorar o mundo exterior. As pessoas quando vêem um Tenshi ficam com o seu rosto cheio de expressões malignas e sádicas, tudo porque o nosso corpo é capaz de proporcionar anos de vida a alguém, tornando as pessoas quase imortais. Nunca presenciei esses atos horrendos, mas já ouvi relatos de Tenshis que viram os companheiros a ser mortos e comidos por estes monstros… Nós não somos animais!

  A distância é a única solução para tudo, mas mesmo assim há falhas que serão impossíveis serem reparadas. Nunca será possível vivermos todos juntos em harmonia. Para além disso, nós somos facilmente mortos porque nos recusamos a lutar para proteção, os Tenshi não foram feitos para lutar e por isso nunca houve um único ninja saído de cá. As nossas habilidades servem para curar, proteger e dar vida, o Tengoku tem apenas essas únicas funções. Essas são as regras que devemos cumprir.

  Acordo com o tossir de alguém, abro os olhos e sento-me na cama a olhar para os lados, na cama ao lado, a dos meus pais, vejo a minha mãe muito doente, o meu pai estava a tentar consola-la.

- Mãe? – Aproximo-me, preocupado. – Está tudo bem?

  Sento-me na beira da cama enquanto passo os meus dedos pelo cabelo sedoso dela, era tão loiro que quase parecia branco. Normalmente todos os Tenshi têm cabelo branco ou loiro muito claro, como no meu caso. Vejo o sorriso da minha mãe e ela olha-me com os seus olhos orquídea.

- Não te preocupes meu anjinho… A mãe está bem. – Ela faz um sorriso fraco.

  Aquelas palavras ainda me fizeram ficar mais preocupado. Fecho os olhos e meto a mão em cima da barriga da minha mãe, uso o Tengoku para detectar se alguma energia maligna a tinha penetrado, infelizmente tinha razão. Os meus poderes são fracos porque ainda sou novo, mas em contacto com as pessoas torna-se mais fácil.

- Mãe… - Lágrimas começam a escorrer do meu rosto.

  O meu pai olha para nós com uma expressão triste e levanta-se da cama, vestindo a túnica branca característica do clã. Olho-o de relance, mas fixo os meu olhos na cara de sofrimento da minha mãe.

- Pai, onde vais? – Pergunto sem o olhar.

- A tua mãe precisa da água que nasce na flor Himawari, eu vou busca-la, ela vai melhorar.

  Fecho os olhos ao sentir a sua mão delicada na minha cabeça, enquanto me afaga. Se o meu pai saísse daqui provavelmente nunca mais o veria. Eu não queria isso, não podia cuidar da minha mãe sozinha, nós precisavamos dele. Mas eu apenas assenti com a cabeça.

  Passaram-se cinco dias desde a saída do meu pai, a minha mãe piorou, mas todos os dias eu a tentava reconfortar com palavras, dizendo que o pai iria chegar com a flor e tudo iria ficar bem. A cada dia que passava fui perdendo cada vez mais a esperança, era pouco provável ele ter se encontrado com aqueles seres impuros. Ouço o sino, que se encontrava no cimo da residência, a tocar. Corri para a janela e de lá vi um monte de Tenshis a rodear alguém, esforço a vista para ver melhor e deparo com o meu pai e um monte de sacas. Ele tinha chegado!

  O meu pai entra dentro do quarto rapidamente e logo espreme a flor numa taça até ela soltar a sua água. Aproxima-se da minha mãe e dá-lhe de beber à boca. Ela bebe com um sorriso no rosto, iria melhorar agora. O meu pai mete-me no seu colo e começa a contar sobre as aventuras que ele passou. Conheceu pessoas boas que o ajudaram na sua viagem, mas também conheceu pessoas más que ele conseguiu afastar com sorte.

- És incrível! – Solto as palavras com entusiasmo e abraço-o fortemente.

- E tu és um grande rapazinho, apenas com cinco aninhos conseguiste proteger muito bem a tua mãe.

  O sorriso que o meu pai faz é tão doce que só me dá vontade de o abraçar e nunca mais o largar. Eu decidi que quando eu crescer serei como ele, forte, delicado e inteligente, um homem perfeito. Para isso acontecer precisava de saber mais sobre a vida, por isso decidi que eu iria lá fora, ver tudo e depois iria voltar com novidades para contar a todos. Pedi autorização aos meus pais, eles queriam recusar, estavam bastante hesitantes, mas quando olharam para minha expressão de determinação aceitaram com umas condições. Fiquei proibido de dizer quem eu era e de usar os meus poderes, assim não saberiam que sou. Eu aceitei determinado a cumprir tudo que me pediram, mas eu falhei…

  Desço da residência apenas com uma pequena mochila nas costas, arranjaram-me roupas diferentes para disfarçar a minha descendência. Só isso já foi uma experiência nova para mim, comecei a percorrer Amegakure toda, como sempre, a chuva não parava. Quando ouço um barulho num arbusto, olho rapidamente para lá e vejo um veado, nunca tinha visto um, achei-o tão majestoso e elegante, a primeira coisa que fiz mal ele foi embora foi persegui-lo. Passado alguns quilómetros olho em volto, perdido, sem saber o que fazer.

- Perdi-me… E agora…? – Antes de ter tempo de pensar em algo ouço um grito.

  O susto foi enorme, olho em volta mas não encontro nada, sigo a voz com cautela e reparo num homem que ficou preso numa armadilha para veados. Fico sem pensar em nada, corro até ele, preocupado, e ajoelho-me à sua beira.

- O senhor está bem?

  Ele não me responde, as dores deviam ser demasiado fortes para isso, então ando em círculos até encontrar um ramo grosso, pego nele e tento tirar a armadilha, com sorte e esforço ela sai e retiro a perna do homem de lá.

- Calma… Vai tudo correr bem.

  Fecho os olhos e toco na ferida, concentro o chakra nas minhas mãos ao mesmo tempo que ele percorre o meu corpo.

- Shukufuku no Hane

  Começo a cantar uma melodia doce e penas prateadas caem do céu sobre a perna dele, estas fecham a ferida e fazem o sangue desaparecer como se nada tivesse acontecido.  Sorri satisfeito por ter ajudado alguém, mas lembrei que não cumpri o que prometi aos meus pais, transformando a minha expressão de felicidade em uma de tristeza.

- Isto foi… - O homem não consegue articular as palavras, estupefacto.

- A Bênção de Deus, senhor… Por favor não conte…

  A minha visão apaga-se como se tivesse adormecido de repente. Acordo e vejo grades à minha frente, juntamente com sussurros. Levanto-me e uma dor percorre a minha cabeça, acabara de bater com ela nas grades de cima, olho em volta e chego à conclusão que estava enjaulado. As caras das pessoas presentes naquela sala fixavam-se em mim, elas sussurram, entre elas, coisas que não conseguia ouvir, como se eu fosse um animal no jardim zoológico, uma atração.

- Não me façam mal… Peço-vos! Eu só ajudei um senhor que precisava…

  As minhas lágrimas começam a escapar-me da cara e uma senhora mete o braço cortado do seu pequeno filho debaixo dos meus olhos. Os cortes desaparecem como se nunca tivessem estado ali, as pessoas soltam gritos de admiração.

- É um Tenshi! – Gritam elas contentes.

  Uns homens abrem a jaula e puxam-me para fora. Fico contente, afinal sempre eram boas pessoas e iam-me libertar.

- Obrigado! São muito gentis. – Sorri de uma forma amável.

  As pessoas metem uma mesa em frente a mim e obrigam-me a deitar-me sobre ela, prendendo-me com força. Começo a tentar debater-me e as minhas asas assustadas emergem das minhas costas. Solto um grito de sofrimento quando elas dão dentadas nas minhas asas e as lágrimas correm-me pela cara ao mesmo tempo que o sangue pelas costas. Eu só queria ajudar…

Spoiler:

Próximo: Capítulo II - " De Mãos Dadas "

---------------------xXx---------------------

Espero que gostem ^^ Por favor comentem, é importante saber a vossa opinião 8D
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MensagemAssunto: Re: [Taeyang x Jonghyun] O Demónio que conheceu o Paraíso   [Taeyang x Jonghyun] O Demónio que conheceu o Paraíso Icon_minitimeSáb Abr 11, 2015 7:19 pm

TADINHO, TADINHO, SÓ DIGO ISSO, TADINHO!!! QUANTA CRUELDADE! NÃO PODE FICAR ASSIM!
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MensagemAssunto: Re: [Taeyang x Jonghyun] O Demónio que conheceu o Paraíso   [Taeyang x Jonghyun] O Demónio que conheceu o Paraíso Icon_minitimeSáb Abr 11, 2015 8:17 pm

Gostei muito, mas sinceramente não sei se tenho pena pelo que lhe aconteceu, se o acho estúpido, ou se acho os pais ignorantes
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MensagemAssunto: Re: [Taeyang x Jonghyun] O Demónio que conheceu o Paraíso   [Taeyang x Jonghyun] O Demónio que conheceu o Paraíso Icon_minitimeSáb Abr 11, 2015 9:16 pm

Bem, visto de fora a culpa seria dos pais, mas faz parte da natureza dos Tenshis serem cordiais, por isso meio que foram várias opiniões distintas, sendo que nenhuma delas está literalmente certa ou errada xD
Mas sim, na nossa sociedade seria mandar o filho para a morte e.e
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MensagemAssunto: Re: [Taeyang x Jonghyun] O Demónio que conheceu o Paraíso   [Taeyang x Jonghyun] O Demónio que conheceu o Paraíso Icon_minitimeDom Abr 12, 2015 6:58 pm

Começando de inicio. Foi muito corajoso da parte do pai ir buscar a flor em vez de desaparecer como ele esperava.
Depois temos de relembrar que ele era uma criança e ainda é.
Mas por ser um tenshi, não devia ter quebrado a promessa, podia ter ajudade de outras formas.
Por ultimo, Ok, quebrou a promessa, mas porque que confirmou? isso foi muito parvo. Se nao confirma-se se calhar teria sido libertado.
No entanto o que os "humanos" fizeram foi muito, mesmo muito cruel.  Essas coisas é que sao animais.
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MensagemAssunto: Re: [Taeyang x Jonghyun] O Demónio que conheceu o Paraíso   [Taeyang x Jonghyun] O Demónio que conheceu o Paraíso Icon_minitimeTer Abr 14, 2015 3:36 pm

É claro que os pais foram parvos por deixá-lo sair, mas como pais que possivelmente passaram boa parte de suas vidas também trancados, eles tinham esperança de que o pequeno pudesse ter uma vida melhor... Porque né, uma vida inteira escondido não é vida. Por outro lado, se fosse isso mesmo, eles não deviam de o ter deixado sair sozinho... Isso é irracional (nem preciso dizer irresponsável), se eles temessem o que existia do lado de fora deveriam ao menos ter se dado ao trabalho de sair.
Acredito que o fato de o pequeno ter ajudado ao homem seja mais uma atitude de instinto, afinal acho que o clã Tenshi é assim... E como é apenas uma criança, foi ingênuo (sem culpa) e sincero... Só estava com medo.
Quanto às outras pessoas, nem vou comentar nada.

Continue logo maldito, estou gostando^^
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MensagemAssunto: Re: [Taeyang x Jonghyun] O Demónio que conheceu o Paraíso   [Taeyang x Jonghyun] O Demónio que conheceu o Paraíso Icon_minitimeTer Abr 14, 2015 4:02 pm

Obrigado a todas que comentaram, as vossas opiniões são muito importantes para saber o que estão achar e como melhorar 8D

Eu era para escrever hoje o capítulo II, mas surgiram uns imprevistos e não pude, mas vou tentar agora a todo o custo o/ Visto que amanhã não iria conseguir xD
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MensagemAssunto: Re: [Taeyang x Jonghyun] O Demónio que conheceu o Paraíso   [Taeyang x Jonghyun] O Demónio que conheceu o Paraíso Icon_minitimeTer Abr 14, 2015 5:57 pm

[Taeyang x Jonghyun] O Demónio que conheceu o Paraíso 34px9j7

Capítulo II – " De Mãos dadas "
 
Jonghyun
 
  Mais um trabalho cumprido, afinal eu, Jonghyun, nunca falho em nenhum. Sou conhecido pelo Demónio Gelado e esse título não vem à toa, eu realmente faço tudo para atingir o que quero, sem me importar com nada mais. Ser um Nukenin é muito melhor do que ser um ninja de aldeia, não há regras, não há pessoas a estorvar, apenas eu e o meu poder. Se nunca nenhum Oinin me capturou até agora, não vai ser hoje, mesmo que eles estejam mesmo atrás de mim prontos para me matar.

  Chego a Amegakure, é aqui que me deparei com os Oinins que me perseguiam a rodear-me, não tenha saída, pelo menos era isso que eles pensam. Fiquei farto do jogo do pega, por isso retiro o chicote do meu cinto e olho-os a sorrir com um sorriso cínico.

- Querem me atacar? Vamos lá então.  – Preparo-me numa posição ofensiva.

  Todos eles me mandam agulhas cobertas por veneno, mas não era isso que me iria atingir, rapidamente meto a mão no chão e um furacão de fogo me protege. Volto a mostrar o mesmo sorriso e chicotei-o um dos Oinin que lhe acerta de raspão, mas o impacto é tão forte que lhe arranca a perna e ele cai no chão.

- Katon: Gōen no Jutsu

  Eu amasso chakra em meu estômago e expelo um grande fluxo de chamas de minha boca. As chamas são quentes o suficiente para evaporar rapidamente grandes quantidades de água dentro de um período relativamente curto de tempo, ou seja, quando entrou em contacto com o corpo do Oinin, desfez-lo em cinzas.

- Um já foi. Querem ser os próximos? – Mal falo, um Oinin aparece da terra e tenta me cortar as pernas. – Parece que querem mesmo. – Suspiro.

  Eu salto e esmago-lhe a cabeça rapidamente, enquanto outro Oinin me tentar acertar com uma cimitarra, eu desvio e afasto-me.

- Vamos brincar, então. – Uma aura tenebrosa começa a envolver-me, era roxa com efeitos a vermelho, assemelhava-se a uma cara de demónio. – Akumakurai Tamashichūnyū

  O meu corpo começa a virar chamas e a minha pele ganha uma tonalidade roxa. Em questões de segundos apareço atrás de um deles, arrancando-lhe os braços e esmagando a coluna vertebral dele com a pressão do meu pé. Após o recuo dos outros, eu faço a aura se expandir e devorar um que que cai para o lado com a pele negra. Lambo os meus lábio como se tivesse saboreado algo muito apetitoso. Só faltavam dois, antes que eles pudessem fugir, eu prendo um deles com o meu chicote e puxo-o para mim, enquanto a minha aura entra no corpo do outro. O que se encontra preso na minha arma, eu dobro-lhe o pescoço matando-o, chamando o outro para mais perto, ele vem. Não está mais sobre a sua vontade própria, agora era um dos meus demónios do Inferno, e eu, sou o Deus de lá.

- Ajoelha-te. – O Oinin possuído assim cumpre a minha vontade e ajoelha-se. – Dá-me tudo que me possa fornecer conhecimento. – Ele assim o faz e entrega-me todos os rolos que tinha. – Perfeito. – Pego numa kunai e enfio-lhe no pescoço com força, levando-o à morte enquanto a aura desaparecia.

  Decido prosseguir com a minha viagem e coloco os rolos no meu bolso. A minha missão seria matar um velho rico que possuía várias casas e tesouros, assim ficaria rico por um tempo. Ando pelas ruas de Amegakure até que uma agitação numa pequena aldeia me chama atenção, decido me aproximar e ouço uma palavra bem interessante, “Tenshi”, teriam encontrado um? Seria excelente usá-lo a meu favor para recuperar uns anos de vida.

  Aproximo-me mais e vejo uma criança presa num poste como se fosse um animal, reparo nas suas asas brancas mordidas e vejo ao redor deles pessoas feliz que tiram ligaduras manchadas de sangue dos seus corpos, mas não havia ferida nenhuma. Possivelmente tenham usado o pequeno para recuperar todas as doenças e feridas deles. Vejo-o a chorar e a pedir desculpa aos pais, não percebi bem o porquê daquilo, mas não devia ser importante. Ouço os comentários das pessoas sobre um banquete para a aldeia, o ingrediente principal seria o loiro Tenshi.

- Se fizerem isso, Deus irá ficar zangado… - Falou o pequeno a chorar como se fossem as suas últimas lágrimas.

  Toda a aldeia se riu e um homem chega com um machado de cortar lenha, seria agora a morte dele, mas não iria deixar, ele seria-me útil. Meto-me à frente do rapaz que me olha com uns olhos chorões, completamente vermelhos e cansados. Por momentos os nosso olharem conectam-se e fico segundos sem conseguir para de o olhar. Não consigo deixar de olhar estes olhos orquídea a pedirem-me auxílio, mas porquê? Abano a cabeça confuso e olho para os aldeões com um olhar gélido e sério.

- Agora ele é meu. – Dito a ordem inquestionável.

- Quem pensas que és, forasteiro?! – Houve uma manifestação contra mim, mas eram todos patéticos.

  Atiro uma kunai para a cabeça dele, matando-o de seguida, causando gritos de horror quando cai morto no chão. A população olha-me com medo, como adoro estes olhares amedrontados e sem esperança. Uma das mulheres, talvez a professora do local devido ao traje, olha-me de alto a baixo, receosa e arregala os olhos.

- O Demónio Gelado… - A mulher cai para trás. 

  Faço um sorriso de lado e tiro os meus óculos escuros, incendiando tudo ao meu redor, inclusive as correntes que prendiam o Tenshi. Pego no loiro e abro uma passagem entre as chamas, com ele no colo, era leve, como se não tivesse nada dos braços. Subo até uma colina e observo de lá a aldeia a pegar fogo, tudo estaria destruído em menos de uma hora. Olho para o rapaz ainda a tremer, agarrado às minhas roupas ele continua a chorar em silêncio. Volto a fixar o meu olhar na aldeia semi-destruída.

- Ardam no meu Inferno. 

  Fiz um pequeno desvio e parei numa cabana onde vendiam dango. Deito o rapaz num dos bancos e entro para pedir comida, volto com três pratos de comida e pouso dois à frente dele.

- Come. – Ordenei enquanto comia.

  Ele não queria comer, apenas continuava profundamente magoado e assustado, abraçou o próprio corpo e mordeu o lábio. Sabia que insistir com palavras não iria resultar, peguei em dois dangos e meti-lhe na boca, ele assustou-se

- Come. – Repeti.

  O Tenshi hesita, mas a fome falava mais alto e ele começou a mastigar, não demorando para comer o resto. No fim, abaixa a cabeça para mim, agradecendo.

- Obrigado, pela comida e por me salvar… - Ele olha-me nos olhos.

  Novamente não consegui deixar de olhar nos olhos dele, mas controlei-me e olhei para a comida.

- Não me agradeças, não te salvei. Agora serás útil exclusivamente para mim, entendido?

  O loiro abaixa o olhar e assente, novamente assustado. Pensou que o iria morder ou algo assim como os outros fizeram, na verdade a minha intenção era diferente, preciso de ter um ajudante que possa fazer as coisas mais aborrecidas por mim e talvez para me divertir.

- Como te chamas e o que fazias lá?

- Taeyang… Eu… - Olhou para baixo triste e arrependido, contando a sua história.

- Não sei quem é mais estúpido, se tu ou se os teus pais. – Carreguei na frieza das minhas palavras de propósito.

  Ele fica sem me responder, apenas começando a chorar novamente e tentava parar as lágrimas com as mãos. Começava a ficar farto de tanto choro, mas afinal era apenas uma criança ingénua e que nem tinha visto o mundo como ele era verdadeiramente.

- A partir de hoje esquece a tua família. Ela morreu. Só me tens a mim, o teu dono. Vais fazer tudo que eu te ordenar, em troca, irei dar-te tudo que precisas para sobreviver.

  Taeyang olha-me admirado, começando a duvidar pela primeira vez nas palavras das pessoas graças ao ocorrido. Repara que ele estava a falar a sério e assente cabisbaixo.

- Podes chamar-me de Jonghyun. Acabaste de comer? Vamos então.

  Começo andar sem olhar para trás, ele teria de perceber que teria de andar ao meu ritmo, mas soube que ele estava mesmo lado a lado, quando me dá a mão e entrelaça os nossos dedos.

Spoiler:

Próximo: Capítulo III - " Sou teu, até ao fim "

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MensagemAssunto: Re: [Taeyang x Jonghyun] O Demónio que conheceu o Paraíso   [Taeyang x Jonghyun] O Demónio que conheceu o Paraíso Icon_minitimeTer Abr 14, 2015 6:31 pm

O Jonghyun é bem bruto, como era de se esperar. Mas como dizia o meu querido Edgar "Seu olhar tem a medonha cor de um demônio que sonha". Ao menos alivia o sofrimento de Taeyang... ou espero que sim. e.e
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MensagemAssunto: Re: [Taeyang x Jonghyun] O Demónio que conheceu o Paraíso   [Taeyang x Jonghyun] O Demónio que conheceu o Paraíso Icon_minitimeSex Abr 17, 2015 1:16 am

Sobre a escrita apanhei alguns lapsos mas percebe-se bem, tranquilo, continuo a gostar xD
Achei o personagem mais "simpatico" do que estava a espera, para um "demónio" da as mortes muito rapidas, estava de muito bom humor suponho.
Mas gostei bastante, mais da descrição, especialmente após o ataque a aldeia, consegui ter uma imagem clara do que estava a acontecer, e incluso consegui reproduzir os sons.
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MensagemAssunto: Re: [Taeyang x Jonghyun] O Demónio que conheceu o Paraíso   [Taeyang x Jonghyun] O Demónio que conheceu o Paraíso Icon_minitimeDom maio 17, 2015 4:23 pm

Muito bom, gostei bastante da ideia das diferentes perspetivas e ri-me imenso com o Jonghyun, btw, a sua maldade é super sexy e achei-os muito fofos.
Demónio gelado? Cospe fogo, mas tudo bem, gostei.
Cuidado com os erros e a coesão.
Continua ^^
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MensagemAssunto: Re: [Taeyang x Jonghyun] O Demónio que conheceu o Paraíso   [Taeyang x Jonghyun] O Demónio que conheceu o Paraíso Icon_minitimeDom maio 17, 2015 4:25 pm

Oh sua estúpida, foi sem querer e tu sabes disso xDD
Obrigado por todos terem comentando e me darem apoio para continuar ^^ Em breve trago o capítulo III que já está escrito
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MensagemAssunto: Re: [Taeyang x Jonghyun] O Demónio que conheceu o Paraíso   [Taeyang x Jonghyun] O Demónio que conheceu o Paraíso Icon_minitimeQui maio 21, 2015 6:20 pm

[Taeyang x Jonghyun] O Demónio que conheceu o Paraíso 15o8mxs

Capítulo III – " Sou teu, até ao fim "
 
Taeyang



  Já tinha dez anos de idade, três se passaram desde que me encontrei com o Jonghyun  e me tornei a sua fonte de juventude. Ele nunca foi maldoso comigo, apesar de dizer que iria se tornar mais forte e jovem graças a mim isso nunca aconteceu. Comecei a fazer algo que um Tenshi jamais faria, treinar e me tornar um ninja. Foi muito difícil no início, mas acabei por me habituar e tenho tido resultados bons, até cheguei a ser elogiado algumas vezes por ele. A minha força física continou bem fraca, mas melhorei muito a minha velocidade e a minha pontaria, juntamente com alguns jutsus ofensivos que me ensinou. É estranho, três anos com um assassino, criminoso, um chamado demónio e não me sinto mais fraco por causa dos seus pecados. Seria derivado a que ele talvez estivesse a mentir sobre tudo que disse, ou seria por causa de outra coisa que desconhecia? Não sei, mas melhor para mim, eu na verdade sinto-me bem perto dele…

  Jonghyun aproxima-se de mim com uma mochila nas costas, pegou um cigarro e meteu-o na boca, começando a fumar enquanto me olhava de cima. Meio que um sorriso aparecia no rosto dele, tinha-se passado algo de bom com ele? Foi isso que me perguntei.

- Jonghyun? Que se passa? – Perguntei curioso para ele.

- Prepara-te, temos uma missão. Matar o chefe de um gangue de criminosos, depois matamos quem ordenou e ficamos com as riquezas dos dois.

- Mas isso não é correcto… - Calei-me ao ver o olhar frio dele que me cortava como uma faca. – Sim… Vou-me preparar.

  Arranjo tudo e aproximo-me dele, sorrindo-lhe, Jonghyun assente levemente para mim e começa andar, sigo-o bem de perto, observando cada movimento dele. Saimos de onde estivemos durante uma semana e fomos até Iwagakure, era lá que estava o tal chefe e o gangue. Mal aproximamos-nos da fronteira, Jonghyun desapareceu e eu olhei para todos os lados, procurando-o. Avisto dois chuunins ao longe, eram os guardas da aldeia, ando até eles que logo ficaram atentos, observando-me.

- Quem és tu? – Observam-me atentamente até que arregalam os olhos. – És um Tenshi?

  Eles trocam olhares perplexos e aproximam-se de mim, quando estavam perto o suficiente eu fecho os olhos, sabia o que Jonghyun queria que eu fizesse.

- Desculpem-me… - Disses-lhe, quase sussurrando.

  Rapidamente enfio duas penas nos pescoços dos guardas que cairam para trás, não os matei, não conseguia fazer isso por muito que agora tivesse seguido um caminho diferente, mas consegui fazer com que os dois desmaiassem, daria tempo para nós entrarmos e sairmos sem ninguém perceber nada. Ele aparece atrás de mim e faz um sorriso de lado, afagando a minha cabeça. Sorri, um tanto triste pelo que acabara de fazer, mas eu acreditava que estava a seguir o meu caminho certo, não aquele que devia ou queria seguir, mas aquele que eu achava ser o melhor para mim.

- Porque não os mataste? – Pergunta olhando-me nos olhos.

- Eu não consegui, desculpa… - Baixo a cabeça, triste.

  Jonghyun não me respondeu mais, apenas atira os corpos da ponte abaixo e começa andar para dentro, segui-o novamente, ainda de cabeça baixa. Há outras maneiras eficazes de resolver as coisas, não havia tanta necessidade de matar, era o que eu pensava, mas eu não me atrevia de lhe dizer isso.
  Sentamos-nos numa zona um pouco isolada, vendo os ninjas de lá treinarem e fazendo as suas missões. Não sabia porque tinhamos de ter aquele trabalho, olhei para Jonghyun e pergunto-me se aquele era o sonho dele, ou se era pelo menos o único.

- Este é o teu sonho?

- Sonho? – Ele olha-me fixamente. – Não. – Volta a olhar para os ninjas. – Não tenho nada disso.

- Não tens um sonho? – Soltei um pequeno sorriso. - És como eu. Tive uma ideia. Vamos encontra-los os dois.

  Antes que ele pudesse responder, fizeram uma emboscada contra nós, com sorte foi aqueles que procuravamos. Eles costumavam espiar os forasteiros que chegavam na vila para depois os atacar e roubar tudo que eles tinham. Preparo-me e Jonghyun ri-se, ele era muito imprevisível.

- Estás a rir-te de quê? Não te vais rir quando levares com a moca. – Um dos guardas ri-se e aproxima-se dele.

 Rapidamente me meto à frente e dou-lhe um pontapé na barriga, não lhe causa quase dano nenhum, mas ele recua para trás. Fico um pouco atordoado com a maldade deles e tento recompor-me. Quando me tentam acertar eu crio um escudo com asas e de lá eu solto penas que fazem o criminoso cair no chão a queixar-se. Os outros guardas prendem Jonghyun, não sei como conseguiram, ele nunca iria deixar isso, serão eles assim tão fortes? Quando começam a bater nele eu descontrolei-me.

- Bunshō no Hane

  Mando o meu Tengoku para dentro dos inimigos e eles começam a contorcer-se de dores, afinal não eram assim tão fortes porque morreram logo depois. Este jutsu fazia com que as pessoas sofressem danos dependendo dos crimes que cometeram, é considerada a Justiça de Deus.  Jonghyun olha para mim, senti uma expressão orgulhosa no seu olhar.

- Muito bem, Taeyang. Assim é que é. – Falou-me com um voz dócil, uma que nunca ouvi dele.

 Sorri, novamente meio triste, ergui as minhas asas, elas ainda estavam brancas, significava que ainda não tinha cometido nenhum pecado. Bunshō no Hane é um jutsu que castiga o outro, como se fosse um julgamento, mas quem faz esse julgamento não somos nós, é Deus, por isso é que nã cometemos nenhum pecado segundo ele, pois somos como mensageiros ou intermediários, por outras palavras, teoricamente não fui eu que os matei.

  Continuamos a seguir caminho até que vimos o chefe do gangue, por muito incrível por pareça, ele era o Tsuchikage. Ele olha para nós e manda os homens mais fortes dele nos atacar, mas nós conseguimos dar conta do assunto, feridos. Curei-me e pedi ao Jonghyun para me morder com força, ele assim o fez. A minha pele começa a sangrar e ele bebe do meu sangue, automaticamente as feridas dele fecham-se.

- Incrível… Sinto-me melhor do que estava antes até. – Disse lambendo os lábios. – Fiz bem em manter-te perto de mim. Agora, vamos ver o quão puro és.  Força, Taeyang.

- Bunshō no Hane

  O Tsuchikage encolhe-se de dores, mas não morre, tinha uma parte boa dentro do seu coração, além do mais era um ninja extremamente forte, não morreria só com isso.

- Oh, que pena. Terei de te matar. 

  Enquanto o kage tentava recompor-se Jonghyun fura-lhe o coração com um jutsu que nunca vi antes, parecia ser bastante forte, pois ele ficou bem cansado. Fui até ele e tentei ajudá-lo, mas ele voltou a morder-me e lágrimas vieram-me aos olhos.

  Voltamos e matamos quem tinha pedido a missão, aquele dia estava tão confuso na minha cabeça. Era de noite, olho para o Jonghyun enquanto ele conta o dinheiro com um sorriso na cara. Ele parecia estar muito satisfeito com o trabalho, então eu também estava satisfeito. Não sabia ao certo que relação nós tinhamos, mas eu estava bem como estava, sei que ele preocupa-se comigo mesmo mostrando frieza, eu vejo nos seus olhos. Um dia ainda vamos ser mais felizes que agora, não sei quando, mas sei que vamos. Nós temos muito que passar ainda e mesmo que ele me deixasse voltar para casa, eu não sei se iria… Com ele tenho algo que não encontro em mais nenhum lugar, mas não sei ainda o que é.

- Jonghyun… - Chama-o enquanto desvio levemente o olhar.

- Sim? – Ele para de olhar o dinheiro e olha-me. 

- Posso ficar contigo para sempre, certo? – Olhei-o nos olhos.

- Claro. – Ele faz um leve riso. – Não é como se te deixasse sair perto de mim.

  Mesmo que a intenção dele com aquela frase seja mostrar que manda em mim e tem controlo, eu levei noutra interpretação. Imaginei que ele realmente se importava comigo, que queria estar comigo e não iria deixar nada atrapalhar isso. Não sei bem se posso dizer que ele falou isso na verdade, mas eu acredito que sim, por isso, é verdade.

- Obrigado, Jong… - Sorriu com lágrimas nos olhos.


Spoiler:
Próximo: Capítulo IV - " Não mereço "


---------------------xXx---------------------


Espero que gostem ^^ Por favor comentem, é importante saber a vossa opinião 8D



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MensagemAssunto: Re: [Taeyang x Jonghyun] O Demónio que conheceu o Paraíso   [Taeyang x Jonghyun] O Demónio que conheceu o Paraíso Icon_minitimeSeg Dez 28, 2015 11:34 pm

Gostei, está muito bom, deixa de ser preguiçoso e escreve o outro ^^
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MensagemAssunto: Re: [Taeyang x Jonghyun] O Demónio que conheceu o Paraíso   [Taeyang x Jonghyun] O Demónio que conheceu o Paraíso Icon_minitimeSeg Dez 28, 2015 11:37 pm

Eu só estava à espera que comentasses oh trenga u.u
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