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 The Hunger Games: The Chunking

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Takeru
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MensagemAssunto: The Hunger Games: The Chunking   The Hunger Games: The Chunking Icon_minitimeTer Mar 04, 2014 6:52 pm

Bem, a minha professora de Português quer que nós façamos um livro para entregar no fim do ano, o tema era ao nosso gosto, por isso decidi fazer uma continuação de The Hunger Games, ou se preferirem, Os Jogos Vorazes. Como é algo obrigatório, de certeza que terei de continuar ou tenho negativa 8D''
Atenção, não li ainda o Mockingjay, apesar de saber detalhes, isto pode não estar 100% fiel ao final da trilogia, pois não sei com pormenor o que acontece no último livro. Daí, ter-me baseado mais como se fosse o fim do segundo livro e com spoilers do terceiro.
Já estou á escrever à já alguns meses e os capítulos demoram, pois tenho de ter atenção em tudo visto que irá ser avaliado. Era para postar apenas no fim do ano quando estivesse terminado, mas pensei que talvez vocês pudessem me ajudar com comentários e críticas construtivas. Por isso postarei desde já, tenho até ao IV capítulo feito, mais a contracapa e o prefácio ^^
Sem mais demoras, aqui vai a contracapa, que é um resumo 8D

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The Hunger Games: The Chunking 6jjdjl

Há vinte e quatro anos atrás, Katniss Everdeen, uma antiga tributo que venceu os jogos da fome duas vezes, fez frente à capital conseguindo assim, juntamente com os seus aliados, retirar o poder a Coriolanus Snow. Porém a neta do antigo presidente quis vingança e deteve o poder que outrora fora de seu avô, assim reiniciando os terríveis jogos da fome uma vez mais, continuando aquilo que a família Snow começou.
Dante Chase muda-se do distrito doze para o distrito treze, que tinha sido reconstruído, deixando o seu melhor amigo Volke Winterfell para trás. Na hora da Colheita para o início do septuagésimo-sexto jogos da fome, os dois amigos acabam por ser selecionados.
Eles voltam a ver-se, mas como só pode haver um vencedor será que ambos irão-se matar para sobreviver?


Última edição por Takeru em Sex maio 02, 2014 5:50 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: The Hunger Games: The Chunking   The Hunger Games: The Chunking Icon_minitimeTer Mar 04, 2014 9:29 pm

Maldito, um resumo instigante, adoro mortes, sacrifícios, etc e tal. 8D
Ainda é cedo para avaliar, ou criticar e.e Mas o resumo deixou-me curiosa e além do mais, é um ótimo tema. ^^
Poste logo ù.ú
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MensagemAssunto: Re: The Hunger Games: The Chunking   The Hunger Games: The Chunking Icon_minitimeTer Mar 04, 2014 10:15 pm

É bom que nao deixes mesmo a meio ou corto-te a cabeça.
Estou pronta para te criticar  Twisted Evil 
Vamos ver do que és capaz. Desafia-te e escreve cada vez melhor Cool 
Não desanimes e dá as mãos, so tens mais 2 periodos e passa rapido...
Boa sorte. ^^
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MensagemAssunto: Re: The Hunger Games: The Chunking   The Hunger Games: The Chunking Icon_minitimeTer Mar 04, 2014 10:27 pm

Obrigado ás duas 8D Bem, aqui vai o prefácio. Uma leve introdução e é maioritariamente descritivo, pois aqui é onde começam aparecer as personagens. Bem, espero que goste e por favor comentem, ajudam-me muito a melhor e a saber a vossa opinião. Se comentarem terei mais disposição para continuar o/

--------------xXx--------------

The Hunger Games: The Chunking 2upfdbp

Panem, depois da revolta de Katniss Everdeen, viveu um período de estabilidade, igualdade e harmonia, mas principalmente sem os tão odiados jogos da fome. Contudo, essa paz não conseguiu durar muito, pois Bianca Snow, neta de Coriolanus Snow, conseguiu assumir o poder de Panem, substituindo assim Paylor ao qual a mandou assassinar.

Junto daqueles que vinte e quatro anos atrás eram admiradores dos jogos mortais, Bianca implantou novamente a ordem que todos os anos, um rapaz e uma rapariga entre os doze e os dezoito anos de cada distrito iriam ser selecionados para entrar nos jogos da fome, tal como o seu avô antigamente o desejava.

Essa mudança, claramente, não foi do agrado de quase toda a população do país, mas com a chegada ao poder da neta do antigo presidente Snow, tudo teve de ser aceito e posto em prática sem mais demoras, realizando-se assim os preparativos para o septuagésimo-sexto jogos da fome.

No distrito doze via-se muitos mineiros a trabalhar, afinal era o distrito onde a mineração predominava, além de ser o antigo distrito mais pobre, porém isso tudo mudou nos últimos anos, agora eles não passavam tanta fome, viviam em condições razoáveis. Mas além do minério, a medicina também era abundante, encontravam-se os melhores médicos e ingredientes para remédios e o resto que era preciso para a medicina.

As florestas eram grandes e verdes, a vida era bastante predominante, havia veados, esquilos, coelhos e outros roedores, um local pouco visitado e incrivelmente limpo. A zona mais rica era sem dúvida a do comércio, onde vivia Katniss Everdeen e o seu marido Peeta Mellark, juntamente com o seu casal de filhos, Katherine com doze anos e Peter com quinze. Não muito longe daí, vivia uma outra família, Winterfell, que era amiga da anteriormente referida, isso devido a Peeta e a Josh Winterfell trabalharem na mesma área, pastelaria. Josh e Ariana tinham também um casal de filhos, Volke e Lilith, com dezassete e vinte e quatro anos respetivamente. Apesar disso os filhos de ambos os casais, mesmo tendo uma relação amistosa, quase nunca passavam tempo juntos. Peter lembrava muito a mãe em certos aspetos, apesar de ser mais animado e irresponsável. Tinha o especto do pai, não era muito alto, tinha cabelos loiros e olhos cinzentos, bastante popular entre as raparigas. Era corajoso, decidido e com uma vontade inabalável. Já a sua irmã Katherine lembrava mais o pai, com os mesmos cabelos loiros e olhos azuis claros. Era mais tímida, calma e amigável, sempre pronta a ajudar, mesmo tendo baixa autoestima. Lilith, a mais velha dos quatro, era racional, séria e trabalhadora, tinha um emprego na área da medicina como enfermeira. Sempre com a sua bata branca da área de medicina, possuía uns olhos verdes e cabelo castanho escuro, era alta e elegante. Volke tinha os mesmo olhos verdes da irmã, com o cabelo um pouco mais claro que ela. Não gostava lá muito de falar, só se tivesse confiança, o que era raro, fazendo-o ser alguém sossegado e reservado.

O dia da colheita estava a chegar e muitas pessoas começavam a entrar em pânico, principalmente Katniss, pois desta vez a sua filha já poderia ser escolhida para os jogos, onde lá dentro tudo era um inferno, algo que ela sabia melhor que ninguém.

- Katniss, viste a Kath? – Soou uma voz vinda da cozinha

Katniss depois de olhar atentamente para uma moldura, pousou-a com cuidado, como se fosse de um vidro muito frágil ao qual um mínimo toque fosse capaz de o quebrar em mil pedaços. Nessa moldura estava uma fotografia da sua irmã mais nova, Primrose Everdeen, que tinha falecido há vinte e quatro anos na rebelião contra a capital.

- Não Peeta, já perguntaste ao Peter? Ele deve saber onde ela está.

O marido saiu da cozinha e foi até à sala, onde ela se encontrava. Fitou-a com um olhar preocupado e hesitante. Encontrava-se com uma farda branca repleta de farinha.

- Já lhe pedi para que ele a fosse procurar. Disse-me que não a tinha visto desde o pequeno-almoço e já lá vão cinco horas. Começo a ficar preocupado, será que lhe aconteceu algo? Devemos perguntar aos Winterfell se sabem de algo? Ou quem sabe, ajudar-nos a procura-la.

- Não. – Exigiu Katniss quase que automaticamente – Eles também têm um filho que poderá ser selecionado para os jogos… - Suspirou ao lembrar-se da tortura que passou lá e continuou – Não devemos incomodá-los por isto, aposto que está tudo bem, o Peter encontra-a.

Na floresta, junto a uma alta árvore cheia de vida, encontrava-se Volke escrevendo algo num caderno com folhas recicladas. Estava completamente concentrado e relaxado, como se a Colheita para ele fosse algo banal e sem importância. Ouvia o canto dos pássaros e o som do riacho perto do local, uma melodia agradável e harmoniosa, ele adorava isso.

“ Não sei se vou ser selecionado, se for, algo eu garanto, a arena será o último sítio ao qual irei pisar vivo. Não fui feito para lutar pela minha sobrevivência, além disso, não me importo se estou morto ou vivo, para mim isso é irrelevante, sendo que morto não sentirei nada, serei um peso morto estendido e com isso a vida de alguém será poupada. Serei tolo? Acho que não. Quem me diz se a vida do outro não será mais importante que a minha? Poderá ter alguém importante que espere por ele, uma namorada, um namorado, alguém especial. Eu não tenho nada disso, além da minha família, não possuo mais nada. Possuía, mas agora não. Desde que “

A sua escrita foi interrompida quando ouviu um choro. Ergueu a cabeça e escutou a direção do som, ao captar, fechou o caderno e levantou-se, indo até ao lugar. Ao chegar viu alguém chorar atrás de uma árvore, aproximou-se e deu com o caderno na cabeça do individuo.
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MensagemAssunto: Re: The Hunger Games: The Chunking   The Hunger Games: The Chunking Icon_minitimeSáb Mar 08, 2014 1:40 pm

Oh Maldito, adorei 8D
E temos uma Kath o/ hohoho
Parabéns pela escrita maldito, está quase perfeita. Descrições muito bem elaboradas e por enquanto nada repetitivo, isso é muito bom pois não se torna algo cansativo. o/ 
Continue logo, quero saber mais e conhecer as demais personagens 8D
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MensagemAssunto: Re: The Hunger Games: The Chunking   The Hunger Games: The Chunking Icon_minitimeSáb Mar 08, 2014 3:43 pm

Obrigado maldita 8D Animou-me e ajudou-me imenso o/
Assim que acabar o capítulo IV posto aqui o I x3
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MensagemAssunto: Re: The Hunger Games: The Chunking   The Hunger Games: The Chunking Icon_minitimeQui Abr 17, 2014 11:19 pm

Gostei da forma como escreves-te, continua seu desgraçado. 
Gostei do diario!!! fiquei curiosa!!! continua! ò.ó
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MensagemAssunto: Re: The Hunger Games: The Chunking   The Hunger Games: The Chunking Icon_minitimeQui Abr 17, 2014 11:30 pm

Obrigado Suzu pelo comentário e pelas críticas 8D Gostei de saber a tua opinião x3
Como prometido aqui está o capítulo I, porque já acabei de escrever o capítulo IV (:
Este capítulo parece grande, mas não é, fiz foi muitos parágrafos e a cena é mais diálogos do que descrição. Espero que gostem ^^

Postarei mais assim que receber comentários xD

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Capítulo I – O rapaz que não teme a morte

A pessoa assustada olhou para trás mal levou com o caderno de Volke na cabeça, era Katherine. Os seus olhos estavam banhados por lágrimas e a cara vermelha de tanto chorar. Tinha uma rosa nas mãos que parecia que chorava, as suas pétalas estavam molhadas devido às lágrimas de Kath.

- Volke… Assustaste-me… - Falou entre soluços enquanto limpava a cara com as mangas da camisola.

Volke sentou-se junto dela, mas não a olhou, fixou o seu olhar em tudo que estava á frente dos dois. O vento soprava e os cabelos dos dois voavam um pouco para trás, era uma sensação agradável.

- A tua tristeza é devida á Colheita? – Perguntou Volke fechando os olhos

Katherine olhou para baixo e assentiu levemente com a cabeça. Ela achou que o rapaz estava a pensar que ela era uma fraca, mas na sua consciência isso até era verdade, havia milhares de jovens que possivelmente seriam escolhidos e ela era a única a lamentar-se.

- Não te preocupes. Eu vou-te proteger.

A rapariga olhou para ela surpreendida, fez um sorriso de seguida e rodou a flor nos seus dedos.

- Obrigado Volke. – O seu sorriso desfez-se – Mas na arena só estarão os selecionados. Tu sabes disso. Só se infelizmente também fores escolhido. Mas a possibilidade de sermos, precisamente, nós os dois é muito remota…

Antes que pudesse continuar ela foi interrompida pela voz confiante do rapaz.

- Se fores escolhida eu voluntario-me.

Kath arregalou os olhos e deixou cair a flor. Estava confusa, ele estaria a ficar doido? Parecia que a Colheita não lhe tinha afetado nada, mas isso não demonstrou ser verdade para ele dizer aquilo.

- Mas nós não somos assim tão chegados para fazeres isso por mim. Além disso, eu seria um estorvo e morreria mesmo com a tua proteção. Volke tu… - Hesitou em falar

O rapaz abriu os olhos e olhou para ela esperando que ela continuasse. Já sabia o que ela iria dizer, era muito bom em perceber a mente humana. Como ela não continuou o que ia falar ele o fez na sua vez.

- Ias perguntar-me se eu gosto de ti?

Katherine ficou vermelha e assentiu mais uma vez, pegando novamente na flor que tinha deixado cair.

- Sim, gosto.

A mais nova ficou sem reação e corou ainda mais, encolhendo-se com vergonha e tentando pensar em algo para dizer. Apesar de achar o Volke muito bonito, não sabia quase nada sobre ele e ainda por cima achava-se demasiado nova para ter uma relação com alguém. O rapaz para si era uma caixa fechada que nunca ninguém abriu, ou melhor, segundo o seu irmão Peter, um rapaz há uns anos atrás, foi muito chegado a ele e nesse tempo Volke era muito diferente do que era agora. Desde que o amigo mudou de distrito, ele tornou-se o que é atualmente, reservado, distante e incompreensível. O seu olhar tornou-se triste e longínquo, uma fortaleza feita de pedra que não deixava ver o outro lado.

Volke reparou no como ela tinha ficado e soltou uma das suas raras gargalhadas. Kath olhou para ele ainda mais confusa, estaria a troçar? Não, ele não era um rapaz que fazia isso, pelo menos que ela saiba.

- Gosto de ti, mas não da maneira que pensaste. Para mim és como… - Pensou em algo e sorriu – Uma irmã mais nova. Apesar de não falarmos muito, vejo-te como tal, percebes?

Ela sorriu e novamente assentiu. Sentia-se muito melhor e até já se tinha esquecido da Colheita. Naquela altura Volke para si tinha-se tornado num mágico, compreendeu o seu poder para fazer as pessoas se sentir melhor.

Bocejou e meteu a mão na boca. Encostou-se mais ao rapaz e pousou a cabeça no seu ombro, fechando os olhos e esquecendo tudo que havia na sua mente.

- Posso ficar assim durante um pouco?

- Claro, o tempo que quiseres.

Katherine adormeceu enquanto o mais velho lhe fazia afagos na cabeça. Não se sabia o que ela estava a sonhar, mas pela sua expressão ela sentia-se protegida e feliz. Aquele pouco tempo que esteve com o filho dos Winterfell fez a sua confiança com este aumentar de uma maneira inimaginável.

Ouviu-se passos a aproximar-se e ouviu-se um “shiu” da parte do Volke.

- A tua irmã está a dormir.

Peter aproximou-se e viu a sua irmã a dormir no ombro dele. Seria por isto que ela tinha fugido? Para estar sozinha com ele?

- Então era aqui que ela estava. – Lançou um olhar desconfiado ao Volke – Não me digas que vocês os dois…

- Não sejas tolo, Peter. Ela estava triste por causa da Colheita e eu animei-a, nada demais.

O loiro sentou-se do lado direito dele e olhou para a frente sem pronunciar uma única palavra. Pegou numa pedra e lançou-a ao riacho, na tentativa de conseguir acertar.

- Não costumas ser assim tão calmo. Não vais fazer mais perguntas? Desconfiado e protetor como és… - Foi interrompido por ele.

- Não. Eu confio em ti. – Falou ao mesmo tempo que mandava outra pedra á água.

A noite foi fria e o distrito doze estava coberto de neve. Não havia pessoas na rua o que fez com que Lilith saísse mais cedo do trabalho e passasse o jantar com a família. Volke estava na sua cama a pensar na Colheita e no quanto cruéis eram os jogos da fome. A seleção aproximava-se e isso aumentava a tensão em todos.

- Volke anda jantar

Ao ouvir a voz da mãe, saiu do quarto e desceu as escadas do piso indo para a cozinha. Viu a irmã ajudar a mãe a fazer a comida enquanto o pai lia o jornal. Os únicos assuntos jornalísticos eram os jogos da fome e a Colheita, além de uma mãe que se tornou louca e matou os seus quatro filhos, com medo que fossem selecionados, e depois se suicidou.

- Só desgraças nos últimos tempos. – Afirmou Josh

- Eu que o diga. – Interveio Lilith – Ultimamente só desastres no centro médico. Começo a pensar que são de propósito para ficarem ausentes dos jogos.

A comida foi servida e todos se sentaram na mesa para comer. Foi um jantar especial, pois estavam todos reunidos e quem sabe, poderia ser o último desta família assim. Na hora de dormir Volke deitou-se pensativo, pensou em como poderia salvar a Katherine caso ela fosse escolhida. Será que deveria ter pedido conselhos à Katniss e ao Peeta? Eles já participaram mais do que uma vez, poderiam ajudá-lo.

Ouviu bater á porta e libertou-se dos seus pensamentos. Antes de responder já Lilith tinha entrado no quarto.

- Estás a dormir? – Falou num tom baixo

- Não, precisas de algo?

A irmã sentou-se na beira da cama dele e passou-lhe as mãos por entre o cabelo de Volke. Tinha um ar triste e preocupado.

- Vim desejar-te boa noite e … - Engoliu em seco antes de continuar – Boa sorte…

O irmão sorriu e abraçou-a

- Obrigado. – Largou-a e olhou para ela – Posso te pedir um favor?

Lilith assentiu curiosa com o que ele fosse dizer, enquanto lhe passava a mão na cara.

- Podes-me ensinar alguns métodos de primeiros socorros? Sabes, para na arena ter mais chances de vencer.

- Claro, mas vou ser exigente contigo. Estás preparado para não dormir esta noite?

Toda a noite estiveram a usar técnicas para uma cicatrização rápida ou um eficaz método de estagnação de sangue. Tudo que Lilith pode-lhe ensinar nas oito horas, que eram para Volke dormir, foi aprendido com sucesso. Agora só restava por em prática na arena, numa situação real e perigosa, caso fosse preciso.

O dia da Colheita chegou, juntamente com as nuvens que cobriam o céu. As caras tristes das pessoas preenchiam a rua e os choros dos mais novos ouviam-se por toda a parte. A vida de várias pessoas seria mudada nas próximas horas.
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MensagemAssunto: Re: The Hunger Games: The Chunking   The Hunger Games: The Chunking Icon_minitimeQui Abr 17, 2014 11:52 pm

Aquela mãe é a pessoa mais inteligente que eu já li. A sério, suicidar-se após matar os filhos? Espectáculo nunca vi fazerem nada melhor! 
Ele devia ter pedido concelhos a Katt e ao Peeta, é óbvio que ele vai para a arena, bem teve a decência de pedir concelhos a irmã, já não foi mal. 
Bem em relação a escrita. Gostei é facil de ler e percebe-se bem. Continua e despacha-te maldito! quero ler mais!!!! ò.ó
Aparte: O Volke e a Kath foram tão fofinhos ali aww >.<
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MensagemAssunto: Re: The Hunger Games: The Chunking   The Hunger Games: The Chunking Icon_minitimeQui Abr 17, 2014 11:54 pm

Ahahah, sim a inteligência daquela mulher foi TOP xDD Obrigado pelo comentário e por teres lido ^^
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MensagemAssunto: Re: The Hunger Games: The Chunking   The Hunger Games: The Chunking Icon_minitimeSex Abr 18, 2014 5:11 pm

FINALMENTE POSTOU,  SEU MALDITO u.u
Concordo com a Suzu,  é uma história "leve", fácil e muito interessante de se ler. ^^
Parabéns pela criatividade e continua logo o/
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MensagemAssunto: Re: The Hunger Games: The Chunking   The Hunger Games: The Chunking Icon_minitimeSex Abr 18, 2014 9:04 pm

Obrigado sua maldita 8D Fizeram me sentir melhor <3
Assim que escrever o capítulo V postarei aqui o II o/
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MensagemAssunto: Re: The Hunger Games: The Chunking   The Hunger Games: The Chunking Icon_minitimeQui maio 01, 2014 11:39 pm

Como prometido aqui está o capítulo II, porque já acabei de escrever o capítulo V (:
Tal como o outro capítulo, este parece grande, mas não é, fiz foi muitos parágrafos e a cena é mais diálogos do que descrição. Espero que gostem ^^

Postarei mais assim que receber comentários xD

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The Hunger Games: The Chunking 7tkp

Capítulo II – A Colheita da Esperança

Volke vestia uma roupa um pouco formal, uma camisa cinzenta juntamente de uma calças da mesma cor. Recusou-se a usar sapatos, por isso calçou umas sapatilhas brancas. Estava pronto, mas ficou a olhar fixamente para o espelho, até que a mãe entrou no quarto e o abraçou por trás.

- Não me dei conta que ficaste um homenzinho tão bonito e inteligente. – Sorriu enquanto chorava

- A Lilith já foi trabalhar? – Perguntou sem deixar de olhar o seu reflexo no espelho

- Sim. Vamos? O teu pai espera-nos lá em baixo.

Quando saíram da casa, Josh encontrava-se a falar com Peeta e Katniss, enquanto que os filhos estavam quietos ao lado deles. Volke ao aproximar-se, viu os sorrisos de Peter e Katherine por ele ter chegado, isso fez com que uma alegria o possuísse e deixou escapar uma expressão amigável.

- Estás melhor Kath? – Perguntou o rapaz de olhos verdes

- Sim. Graças a ti. Mais uma vez obrigado.

Katniss aproximou-se deles com um olhar de ter algo importante para dizer. Ajeitou o vestido púrpura da filha e o carapuço da camisola azul escura do filho.

- Tenho algo importante para vos dizer… - Parou para respirar fundo – Serei a tutora dos escolhidos para os jogos, antes de eles começarem. Por isso se algum de vocês for escolhido, eu irei guiar-vos para ganharem. Caso vocês… - Foi interrompida

- Não Katniss… - interveio Peeta enquanto lhe colocava uma mão no ombro

- Caso vocês morrerem, podem deitar a culpa para cima de mim. – Prosseguiu com um olhar triste e cheio de dor

Volke virou-se para a saída e sorriu, pronto para sair, mas não sem antes dizer aquilo que ele pensava desde que tinha ouvido que Katniss seria a tutora dos elegidos.

- Isso é bom. Afinal quem seria melhor para esse papel que a grande “Rapariga em Chamas”?

Katniss surpreendeu-se e sorriu, ele tinha crescido muito e nem se tinha apercebido.

- Ah e caso eu morrer. – Volke olhou para Katniss – Digo já que nunca iria dizer que a culpa era sua. Isso seria matar o nosso salvador. – Deu uns passos em frente e virou-se para trás – Vamos?

Chegaram ao local da Colheita, havia guardas da capital por todo o lado, alguns até se rindo com puro desprezo. Todos os pais se despediam dos filhos e foram para trás de tudo. As raparigas foram colocadas do lado esquerdo da que iria anunciar os nomes, Euphemia Salvoria, uma mulher vestida de uma maneira bizarra, tal como todos da capital. Os seus cabelos eram cachos dourados e os seus olhos verdes brilhantes, a primeira impressão era que seriam olhos falsos, mas na verdade eram bem reais. As suas roupas eram coloridas como uma bandeira, amarelo, verde, azul, mas o rosa era o mais predominante. Tinha uns sapatos de tacão bastante alto, que sem exagero lhe acrescentavam trinta centímetros de altura. Estava sempre com um sorriso que se tornava assustador, parecia uma boneca dos filmes de terror, daquelas que aparentavam ser boazinhas mas no final eram as verdadeiras assassinas. Katherine encontrava-se sozinha entre as raparigas, enquanto no lado direito, Peter e Volke tiravam uma amostra de sangue para as inscrições.

Depois de todos fazerem as suas respetivas e obrigatórias inscrições, a voz de Euphemia soou bem alto, era aguda e estridente como a de uma criança. Volke deu a mão a Peter, que se assustou, mas se acalmou ao saber que tinha sido o seu amigo.

- Sejam todos muito bem-vindos a este dia muito especial. – Fez um sorriso que fez enjoar a muitos – Feliz jogos da fome a todos e que a sorte esteja sempre com vocês, ou não. – Voltou a fazer o sorriso esnobe e trocista. – Bem, como os mais velhos se devem recordar, há vinte e quatro anos atrás mostrávamos sempre um filme de como era na arena. Para assustar todos. – Sussurrou a última frase enquanto soltava um riso baixo – Este ano não será diferente. Mas antes, a vossa querida e adorada presidente, Bianca Snow.

Euphemia fez sinal e uma vénia enquanto no ecrã gigante apareceu a neta do antigo presidente de Panem, Corolianus Snow. Bianca, estava com um penteado igual á que Katniss usava antigamente, um rabo de cavalo.

- Bom dia a todos, queridos cidadãos do distrito doze. Eu Bianca, presidente de Panem, desejo que este ano seja um período de grande proveito para todos vocês. Claro, desejo isso principalmente a duas pessoas, Katniss Everdeen e Peeta Mellark, os meus grandes amigos de infância.

- Grande hipócrita! – Sussurrou Peter irritado

Volke olhou para ele e voltou a prestar atenção no ecrã. Tanto Bianca como Euphemia eram duas mestres da ironia, diria mais sarcásticas na sua opinião. Olhou para Katniss e Peeta para ver como eles estavam a reagir, mas ambos estavam calados a prestar atenção. Desviou o olhar para Katherine que se queria esconder de tudo. A presidente retomou o discurso.

- Espero que os selecionados façam o seu melhor e tentem sobreviver a todo o custo, afinal todos nós queremos um grande espetáculo, não é verdade?

- Claro que sim presidente. – Sorriu docemente Euphemia mesmo que ela não a pudesse ouvir por ser uma gravação.

- Boa sorte a todos e não se esqueçam, segundo a nossa heroína “Rapariga em Chamas” a esperança é a última a morrer.

A gravação acabou e Euphemia passou o vídeo que falava da história de Panem, a divisão em treze distritos que se uniram contra a capital, a elaboração do tratado que fazia os jogos seres anuais e obrigatórios para nunca esqueceram que a capital é o supremo de tudo e que deveria ser respeitada e adorada, acima de tudo temida por todos.

- No distrito doze, ao total, tivemos quatro vencedores. Mas apenas três ainda estão vivos, Haymitch Abernathy, Peeta Mellark e Katniss Everdeen. E olhem dois deles estão aqui presentes, porque não damos umas calorosas salva de palmas?

Euphemia começa a bater palmas enquanto os outros a seguem, olhando para os dois com um certo início de desgosto. Se a intenção da capital fosse com que eles fossem odiados, isso estaria a resultar, pensou Volke.

- Muito bem, para comemorar porque não vemos outro vídeo onde eles demonstraram que são fortes, incluso se rebelaram contra a capital.

Outro vídeo foi mostrado desta vez dos últimos jogos da fome. A contagem decrescente do septuagésimo-quarto jogos da fome, o banho de sangue do início, as alianças que se formaram, a morte de Rue que fez Katniss olhar para o chão, o romance na caverna entre eles.

- Iacks! – Disse Peter fazendo uma careta

As memórias continuaram, a luta entre Katniss e Clove, a morte de FoxFace, as mutações e a luta dos dois contra Cato que originou a morte do último. Depois, foi a vez dos séptuagésimo-quinto jogos da fome. As alianças, os momentos com Mags, Beetee, Wiress, Johanna, Finnick, a morte de alguns deles, os campos de força, a árvore dos trovões, a arena em forma de relógio e no fim a recolham deles pelas naves.

- Tão impressionante. – Respirou fundo Euphemia e sorriu – Vamos ao sorteio?

As últimas palavras ditas por ela fez o coração de todos acelerar, alguns, como no caso de Kath, começaram a chorar. Volke olhou para Katherine e quando esta percebeu o olhar, assentiu com a cabeça e tentou cessar o choro.

- Então vamos lá. Os rapazes têm de ser cavalheiros e dar hipótese primeiro ás senhoras.

Ela meteu a mão dentro do globo de vidro que continha o nome das raparigas. Retirou de lá um pequeno envelope que continha o nome de algumas delas. As pessoas prenderam a respiração por momentos, um dos momentos decisivos estava a ocorrer ali. Ficou um silêncio profundo e as caras da gente da multidão ficaram apáticas.

Euphemia abre o envelope e lê o nome para si, rindo-se depois. Meteu a mão no peito como se alguma tragédia estivesse a vir e fez que chorava.

- Oh que pena. Não é ninguém que cause muita agitação. – Lamentou ela

Volke suspirou de alívio e sorriu para Peter. Katniss também parecia relaxada, mas ninguém conseguiu perceber o porquê, nem mesmo Peeta.

- Porque estás tão relaxado? Pode ser a minha irmã! – Afirmou Peter escandalizado

- Não. – Acenou negativamente com a cabeça – Ela disse que não é ninguém que causasse muita agitação. Ela esperava que saísse ela, mas isso felizmente não ocorreu. Logo a Katherine está livre de perigo.

- Sínia Clearwater. – Chamou Euphemia

Uma rapariga profundamente triste e com olhos chorosos aproximou-se dela com guardas a segui-la. Tinha o cabelo preto em duas tranças e uns olhos que pareciam mel. Chegou e parou do lado esquerdo da locutora, olhando para baixo.

- Esta será a rapariga que irá representar o distrito doze. Um grande aplauso para ela.

As pessoas bateram palmas, enquanto Katherine se tentava recompor do susto e do medo que lhe tinha penetrado há poucos minutos. Peter sorriu, mas logo fez cara séria, afinal ele poderia ser o escolhido dos rapazes. Euphemia voltou a colocar a mão no globo, mas desta vez na zona dos rapazes, tirando de lá outro envelope. Abriu-o e leu alto de seguida, quase que em pensar.

- Volke Winterfell.

Josh e Ariana deram as mãos e começaram a chorar, enquanto Katherine caía de joelhos chorando.
Volke nunca pensou que isto lhe fosse atingir tanto, o seu coração parece que tinha parado por momentos e desviou o olhar para a sua família, Katherine e por último para Peter.

- Não… Volke, não pode ser… - Peter estava sem reação, deixando algumas lágrimas escorrer

- Tem calma. – Volke tentou acalma-lo enquanto lhe limpava as lágrimas – Já estava preparado para isto. – Despenteou-o com um sorriso e sussurrou – Cuida das coisas por mim.

Os guardas levaram o rapaz para o lado direito de Euphemia. Ele olhou para toda a gente e viu Peter a reconfortar a irmã e Peeta os seus pais. No centro médico alguém chorava vendo televisão, estava atendendo um doente, mas isso não a impediu de ver a Colheita de lá.

- Está tudo bem doutora? – Perguntou o doente

- Sim. – Respondeu Lilith trincando os lábios para não chorar mais.


Última edição por Takeru em Sáb maio 03, 2014 5:57 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: The Hunger Games: The Chunking   The Hunger Games: The Chunking Icon_minitimeSex maio 02, 2014 7:23 pm

Só venho informar que também podem acompanhar a fanfic aqui --> http://fanfiction.com.br/historia/501412/Hunger_Games_The_Chunking/

Ainda só tenho o prefácio, mas amanhã postarei o capítulo I e no domingo o capítulo II
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MensagemAssunto: Re: The Hunger Games: The Chunking   The Hunger Games: The Chunking Icon_minitimeSáb maio 03, 2014 7:24 pm

Credo!!! Eu juro esta demasiado bem escrito parece que estou la a ver a cena! continua!!
Esta lindo *o*
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MensagemAssunto: Re: The Hunger Games: The Chunking   The Hunger Games: The Chunking Icon_minitimeSáb maio 03, 2014 10:55 pm

Muito obrigado *o* Gostei muito do teu comentário e saber que está a ficar do agrado dos leitores x3
Bem, sem mais demoras, aqui vai o capítulo III ^^ Já comecei a escrever o VII que é o início na arena ^^

Sem mais demoras 8D Postarei mais em breve ^^

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The Hunger Games: The Chunking 2i8chsy

Capítulo III – Despedidas e o Mimo-Gaio

- E aqui estão os dois tributos do distrito doze. – Afirmou Euphemia com um sorriso – Vamos deem um aperto de mãos.

Tanto Sínia como Volke apertaram as mãos e o resto da multidão batiam palmas. Katniss começou aproximar-se deles e ficou perto de Euphemia.

- Felizes jogos da fome e que a sorte esteja sempre com vocês. – Sorriu Euphemia mais uma vez

Os quatro entraram numa divisão que continha dois quartos separados. Volke foi para um enquanto Sínia foi para outro. O rapaz olhava pela janela e via as pessoas a dispersarem-se, abraçavam-se umas ás outras aliviadas, outras choravam e até houve quem ergue-se três dedos em direção ás janelas dos tributos. Volke encostou-se a uma parede e fechou os olhos, ouviu passos aproximarem-se dele, então olhou para a porta que se abriu. Entraram os pais dele que rapidamente o abraçaram e choravam.

- Meu filho… - Lamentava-se a mãe a chorar – Não… - Tentou conter as lágrimas num esforço inútil

Volke abraçou os pais e começou a derramar lágrimas, abraçando-os mais forte. Os pais surpreendidos também o abraçaram com mais força.

- Eu vou ficar bem. – Falou com uma falsa confiança – Eu fico sempre.

Depois de uns breves minutos de silêncio, ouviram bater á porta novamente e rapidamente ela abre-se outra vez. Volke só percebeu que era Katherine e Peter quando eles o abraçaram. Abraçou-os também e fez afagos na cabeça dos dois, gentilmente.

- Tenho uma coisa para ti, Volke. – Kath ao dizer isto, levou a mão ao bolso e tirou de lá um pingente. – Foi o que a minha mãe usou nos jogos, deu-lhe sorte, está na hora de agora ele te proteger.

- Obrigado a todos… Eu… - Ele é interrompido pelos guardas

- Acabou o tempo! – Eles puxam os irmãos para fora

Volke depois é levado junto de Sínia para um carro, que depois é conduzido para o comboio que os iria levar para a capital. Entraram no longo transporte e ambos ficaram admirados com a qualidade e quantidade da comida, nenhum dos dois tinha visto tanto alimento junto, foi uma visão que os fez ficar até com medo.

- Isto é tudo para vocês, encham bem a barriga antes dos jogos. Afinal, nunca se sabe quando voltaram a comer. – Sussurrou a última parte e sorriu

- Deixa de ser venenosa. – Surgiu uma voz detrás deles

Euphemia ficou escandalizada e olhou para trás vendo Katniss. Soltou um som de desagrado e saiu da beira deles, abandonado o assento que logo foi ocupado pela tutora.

- Antes de começar a dar-vos dicas de sobrevivência, comam algo, não se preocupem, não está envenenada.

Mal disse aquilo, Sínia começou logo a matar a fome. Pegou num donut, que foi seguido por um crepe e depois por um queque. Pegou num copo de sumo e bebeu, nunca tinha comido algo tão bom e queria aproveitar visto que estava ali. Volke, passado um tempo também começou a alimentar-se, pegando num crepe também e num pão misto. Quando acabaram de comer Katniss começou a dar conselhos a eles.

- Vou dizer-vos o que o meu tutor me disse, quando fui escolhida para estes jogos. – Falou Katniss, limpando a garganta

- O Haymitch? – Perguntou envergonhada Sínia

- Sim, ele. – Assentiu e olhou pela janela. – Façam com que as pessoas gostem de vocês, mais tarde, um simples medicamento, pomada ou madeira pode fazer a diferença entre viver ou morrer. Não façam nenhuma fogueira, é um erro que muitos tolos cometem. Também não se afastem muitos quilómetros dos outros concorrentes, iria prejudicar-vos pois tentarão fazer com que vocês se aproximem uns dos outros. Façam uma equipa, pode ser pequena, mas uma pode ser de muita ajuda, mas atenção em quem confiam.

Depois de uma longa conversa e vários conselhos úteis, finalmente estavam muito perto do capitólio.

- Estamos a chegar. – Disse Volke, olhando pela janela – Isto é mesmo gigante, eles não brincam em serviço. – Pensou ele

Sínia viu os esquisitos disfarces da gente da capital, o que o dinheiro fazia às pessoas. Essa gente estava muito contente e ansiosa pela volta dos jogos e desta vez seria muito pior devido à interrupção. Acenavam para Sínia e Volke, para fazerem com que a consideração deles por eles aumentasse, tal como Katniss disse para fazerem.

Saíram do comboio e viram as pessoas a gritar e assobiar para eles, Sínia fazia uns sorrisos, porém falsos, estava ainda muito nervosa e com medo. Volke, limitava-se a olhar, não queria mudar o seu jeito de ser, mesmo que isso significa-se viver. Katniss seguia atrás deles.

Depois daquilo, foram para a câmara de limpeza, onde todos os concorrentes foram limpos com o máximo de detalhe, demorou bastante tempo, mas depois disso foram reencaminhados para o estilista do distrito 12, Austin Flink, que depois de ter ido falar com Sínia, foi até Volke.

- Soube que conheces muito bem os vencedores dos últimos jogos, Volke. – Falou Austin ao aproximar-se

- As informações correm muito depressa.

- Sim, pode-se dizer que sim. – Sentou-se na maca dele

Volke olhou seriamente para ele, ainda estava a decidir que tipo de pessoa ele seria, dava bastante importância ás primeiras impressões.

- Sou o Austin, escusas de te apresentar, como já deves ter-te apercebido.

- Sim, também se pode dizer que sim.

Austin riu-se e olhou bem nos olhos dele.

- Então é verdade o que dizem, não és muito de conversar.

- Dispenso as palavras desnecessárias e quando não se tem nada de bom para dizer, é melhor estar-se calado. – Falou friamente

- Escusas de falar tão friamente, Volke, estou aqui para te ajudar. Hoje à noite haverá o desfile dos tributos e o meu trabalho é fazer com que tu e a tua companheira arrasem e mostrem todo o vosso potencial junto das minhas obras de arte.

- Não és nada humilde, Austin. – Sorriu de lado e olhou para ele

- Ei, não me julgues, apenas dou o devido nomes às coisas. Atenção rapaz, isto é mais importante do que parece, pois aqui começa a caça de patrocinadores, eles irão ajudar-te durante esta tua viagem. Já te falaram sobre eles, certo? Duvido que a rapariga em chamas se esquecesse.

O rapaz virou a cara para o outro lado e suspirou, limpando a garganta e voltando novamente a cara ficando a olhar para Austin.

- É, já me explicaram, mas não estou muito preocupado com isso. Não vou mudar e ponto final.

- Não se trata de mudar, lembra-te disto. Aqui o que importa é dar outro lado de ti a eles. – Sorriu e abandonou o local

Volke ficou a pensar sobre as últimas palavras dele, será que faziam mesmo sentido? Ou será que era algo que ele disse para o convencer? As perguntas não saiam da cabeça dele e ficou a matutar isso tudo até levarem o que ia vestir para junto dele. Abriu a caixa e olhou o fato, era uma réplica da roupa de Hércules, juntamente com umas sandálias. Aquilo não fazia sentido na sua cabeça, até ver Sínia. Estava com um vestido vermelho ardente, aí viu que a roupa era baseada em Katniss e em Peeta. Hércules o herói com uma força incrível e um vestido parecido com uma fénix, foram baseados nos antigos vencedores dos distrito 12.

Quando foram ter com os outros tributos, repararam que o vestuário era todo muito diferente, exibicionista e elegante. Mas quando reparou numa pessoa, deixou de respirar, tentou limpar os olhos, mas não adiantou de muito, pois o que ele estava a ver era real. Foi aí que começou a chorar e tentava falar.

- Não… Pode…Ser… - Ele finalmente soltou três palavras.

Sínia e Austin olharam para Volke sem se aperceber do que estava ocorrer e quando seguiram o olhar dele, finalmente perceberam, como a vida era injusta.
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MensagemAssunto: Re: The Hunger Games: The Chunking   The Hunger Games: The Chunking Icon_minitimeDom maio 04, 2014 1:48 pm

Vou manter meus comentários anteriores...
Continua ótimo maldito, sem perder o foco... Parabéns! 8D
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MensagemAssunto: Re: The Hunger Games: The Chunking   The Hunger Games: The Chunking Icon_minitimeDom maio 04, 2014 4:33 pm

EU ODEIO-TE SEU IDIOTA!!!

ESTOU CURIOSA! DESPACHA-TE A ESCREVER O RESTO! LENTO!!!! =P
 
Continua estou a gostar muitissimo. Mas continuas a ser um idiota.
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MensagemAssunto: Re: The Hunger Games: The Chunking   The Hunger Games: The Chunking Icon_minitimeDom maio 04, 2014 5:52 pm

Muito obrigado ás duas 8D Obrigado pelos comentários agressivos ( né Suzu? e.e ) mas extremamente incentivadores 8D
Como vocês postaram rapidamente um comentário, aqui vai o próximo capítulo ^^ Depois não digam que não sou generoso e.e
Aqui vai 8D

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Capítulo IV – Aquele ao qual procuro e nunca me esqueci

Volke correu até um rapaz de cabelo castanho, olhos azuis como o céu e de estatura mais alta que ele. Abraçou-o por trás sem qualquer hesitação. Estava vestido de soldado de guerra, com um traje bem armado, mas claro, o armamento era falso. Tinha umas botas visivelmente pesadas e altas, o visor do capacete encontrava-se posicionado para cima dando para ver a cara, que foi o que o deu a reconhecer a Volke.

- Encontrei-te… Dante… - Esboçou um sorriso de alegria e abraçou-o com mais força, como se tivesse medo que ele fosse embora novamente.

Dante ouviu a voz e parou por segundos, reconhecia-a, melhor que ninguém, por momentos deixou de respirar e voltou-se para trás, o que fez Volke o largar.

- Volke… Tu foste… escolhido… - Olhou para o amigo incrédulo e gerando uma certa confusão na sua cabeça.

O mais pequeno assentiu com a cabeça e fez um pequeno sorriso, olhando para Dante com um ar nostálgico. Agora é que não se importava nada de morrer na arena, afinal o seu desejo agora era que ele sobrevivesse e para isso ele teria de morrer.

- Nunca pensei que nos fossemos encontrar aqui. Sabes o que isto quer dizer? – Volke afastou-se um pouco e olhou para ele

- Que um de nós vai morrer… - Dante olhou para baixo e apertou o punho

- Significa que tu vais ganhar.

Austin aproximou-se deles enquanto o rapaz do distrito 13 tentava dizer algo. Tocou no ombro descoberto do mais pequeno e sussurrou-lhe ao ouvido.

- Temos de ir Volke, vai começar o espetáculo. – Após dizer isto, o estilista dá meia volta e volta para perto de Sínia.

Volke olhou para Dante e depois para baixo, ficando assim durante um tempo. Virou-se de costas para ele e respirou fundo, começando a dar pequenos passos até à sua carruagem onde a sua parceira já estava.

- Encontramo-nos nos treinos.

A música começou a soar, foi aí que todos os espectadores se levantam e começam a bater palmas, entusiasmados para ver os novos tributos e as vestimentas deles. Todos os tributos de cada distrito aparecem na sua respetiva carruagem, todos vestidos de maneiras diferentes e bem exibicionistas. Todos tiveram a sua respetiva admiração, mas Volke sentiu que os olhos das pessoas e os comentários ficaram mais intensos quando o distrito doze apareceu, afinal era de esperar depois do que Katniss e Peeta fizeram anteriormente.

A última carruagem apareceu atrás deles, era a primeira vez que o distrito treze entrava nos jogos e claro, foi logo vítima de aplausos mais intensos e gritos de ânimo dos espectadores. Volke olhou para trás para ver Dante, reparou que ele se sentia bastante desconfortável e poucos segundos depois Sínia virou-o para a frente e sussurrou.

- Não olhes para trás, vais sentir-te pior assim, além disso ainda estamos no desfile.

O rapaz abaixou a cabeça, por um lado ela tinha razão, mas não deixava de pensar no seu inesperado encontro com o melhor amigo, seria pura coincidência? Afinal ele não acreditava em nada de destino e essas coisas.

O seu olhar ficou fixado numa pena que tinha sido atirado por alguém e foi parar á sua frente, mesmo quase a cair para fora da carruagem. Essa pena lembrou-lhe liberdade, algo que ele iria perder naquele sítio.

De repente Bianca levantou-se da sua cadeira, que mais parecia um trono num lugar de destaque, e bateu uma vez palmas silenciando tudo e todos aos poucos. Nós paramos mesmo em frente a ele, numa ordem de duas filas, estando o distrito um na direita e os restantes á sua esquerda até ao distrito sete que se encontrava atrás do distrito um e o resto ao seu lado.

- A todos os tributos, desejo as minhas calorosas boas-vindas ao septuagésimo-sexto jogos da fome. – Olhou para todos os tributos, fixando por segundos o olhar em Volke e Sínia, continuando a seguir. – Estamos todos muito contentes e honrados de vos ter aqui connosco, afinal já há muito tempo que não tínhamos estes jogos, por isso, vamos aproveitar ao máximo. – Ela abriu os braços apontando para a plateia dos dois lados. - Por isso, desejamos a todos vocês, felizes jogos da fome e que a sorte esteja sempre com vocês.

Ouviu-se aplausos descontrolados do público e nós todos fomos levados para o centro de treino. Lá saímos das carruagens e Katniss, juntamente com Austin, vieram ter connosco sorrindo. O sorriso do homem era deslumbrante, como se tivesse sido alvo da maior fortuna do mundo, enquanto o de Katniss era um de consolação.

- Vocês foram geniais! Conseguiram que todos prestassem atenção em vocês, será muito bom para o patrocínio. – Abraçou os dois sem que eles mal reparassem.

- Parabéns, estiveram bem. Foi um grande passo, mas não relaxem, falta a admiração dos outros tributos que irá acontecer aqui, amanhã.

Ambos assentiram com a cabeça e foram levados para os seus quartos, que mais diria que eram suites de luxo pois não faltava lá nada, era um dormitório de sonho, parece que até mesmo quem arquitetou aquilo sabia dos gostos de cada um, era impensável.

- Podem ir fazer o que quiserem antes do jantar. – Austin sorriu e saiu apressado.

Antes que eles pudessem sair também, Katniss olhou para eles e negou com a cabeça.

- Não, ainda não, tenho algo para vos mostrar.

Foram levados para a salar de estar e a rapariga mostrou algo no computador dela. Eram fotos dos tributos, a conversa certamente seria sobre eles.

- Precisam de tomar cuidado com alguns deles, estão muito bem preparados e o que vocês acham do que eles são capazes vai muito além da realidade, de modo negativo. Começaremos com este. – Katniss mostra a foto de um rapaz de cabelos escuros e um sorriso malicioso no rosto, uma cicatriz ia do olho dele até metade da bochecha, como se fosse uma tatuagem. – Diablo do distrito um, pelo nome devem imaginar como ele é, é o diabo em figura humana, sem sentimentos, sem remorsos, apenas destruição e sede de sangue. Matou o seu pai com nove anos a sangue frio e ainda hoje confessa que não teve qualquer arrependimento, a sua mãe teme-o como teme a morte. – Ela mostra uma rapariga de cabelo curto e olhar sem expressão. – Candace, a Máquina de Guerra, do mesmo distrito do Diablo. Não possuí qualquer expressão, por isso se tudo correr para mal e a virem na arena, contem com duas coisas, sangue e mortes, pois nesse momento ou morrem vocês ou ela. – De seguida mostra uma rapariga de cabelo longo em rabo-de-cavalo, de raça asiática. – Shizuka, do distrito dois. Muitos dizem ser de um clã ninja, ela pode aparecer e desaparecer sem que vocês se apercebam, muito cuidado, um simples erro e pode causar a vossa morte. – Ela passa de imagem para o rapaz do mesmo distrito da rapariga. – Clef. Um aviso muito importante, principalmente para ti, Sínia. Nunca acredites nas palavras desta raposa manhosa, ele é um mentiroso e ladrão astuto que ataca por trás. Finge-se de amigo e quando não fores mais útil, acaba contigo. – Por fim ela mostra a rapariga do distrito três. – Cecila, não precisam de ter medo dela, mas sim do que ela faz. Apesar de ter uma aparência delicada e frágil, o que o é, a sua inteligência compensa todos os pontos fracos dela. Capaz de criar uma bomba que te deixa em cinzas. Conhecida em vários distritos pela sua mente, incluso foi convidada para ingressar na staff dos jogos pela própria Bianca Snow. – Ela termina com um suspiro, abaixando o visor do computador.

Enquanto Sínia ficava horrorizada e cada vez com menos confiança em si própria, Volke olhava para Katniss, não muito admirado.

- Para variar os primeiros distritos levam vantagem, que previsível. – Ele levanta-se e prepara-se para ir para o quarto.

- Sim, mas não te deixes enganar pelos outros, alguns deles fariam tudo para ganhar, até mesmo o Dante…

As últimas palavras ecoaram na cabeça do rapaz, fazendo com que ele saísse da sala ainda com mais vontade, dirigindo-se para o quarto. Lá sentou-se na cama e olhou pela janela, vendo toda a capital. Desviou o seu olhar para o lado e viu uma taça com chocolates, pegando num e metendo na boca sem demoras, estava mais com raiva do que propriamente com fome. Volke ouviu baterem á porta minutos depois, certamente seria hora do jantar. Levantou-se e foi abrir, dando de cara com Katniss que logo se dirigiu á sala de jantar seguida pelo rapaz.

O jantar foi excelente, nunca tinham comido nada tão bom, por causa disso quando ambos se deitaram depois da refeição sentiam-se menos nervosos por causa dos jogos. Sínia adormeceu profundamente, esperando nunca mais acordar, enquanto Volke pensava e remoía todos os acontecimentos recentes, fechando os olhos e adormecendo, esperando pelo dia de amanhã.
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MensagemAssunto: Re: The Hunger Games: The Chunking   The Hunger Games: The Chunking Icon_minitimeDom maio 04, 2014 9:58 pm

ÓTIMOS PERSONAGENS MALDITO 8D
Continua, quero ler a próxima parte o/
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MensagemAssunto: Re: The Hunger Games: The Chunking   The Hunger Games: The Chunking Icon_minitimeTer Jun 10, 2014 6:07 pm

Ja sabes a minha opinião
Esta muito bem escrito e fundamentado, continua estou curiosa!!!
Mexe os dedos d:
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MensagemAssunto: Re: The Hunger Games: The Chunking   The Hunger Games: The Chunking Icon_minitimeTer Jun 10, 2014 6:32 pm

Muito obrigado ás duas 8D Finalmente irei postar então o capítulo V o/
Saber que estão a gostar conta muito para mim <3 E ainda bem que gostam das personagens ^^ Tentei elaborar bem algumas delas para incrementar a história.
Aqui vai então o V 8D

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Capítulo V – O ouro do distrito sete

Todos estavam presentes no centro de treino, claramente uns mais á vontade que outros, escusado será referir quem. Os vinte-seis participantes eram rodeados por armas de todos os tipos e tamanhos, afiadas, mortais e todas de um material bem caro e resistente. A roupa era igual para todos, o que era diferente, era o número do distrito colado ao peito deles.

A treinadora aproximou-se com uma postura firme e intimidadora, mostrando que era capaz de humilhar todos ali presentes facilmente, o que fez com que Diablo e Shizuka se irritassem.

- Como todos devem saber, o que aprenderem e melhorarem aqui será posto em prática daqui a duas semanas na arena. Terão quatro dias para isso e certamente o vencedor será aquele que tirará melhor aproveitamento agora e o que possuí as capacidades requeridas já desenvolvidas.  – Ela olhou para todos os tributos posicionados numa fila horizontal. – Até mesmo os mais fracos de vocês poderão não ser os primeiros a morrer se aproveitarem estes dias.

Ela começou a ditar as tradicionais regras dos jogos, entre elas a luta proibida entre os tributos. Referiu que um bom físico, uma boa estratégia, uma formidável resistência e um excelente trabalho a sobreviver será preciso para vencer os jogos. Lembrou também que os tributos não serão os únicos inimigos, também haveria criaturas e causas naturais que iriam acabar com as vidas deles, uma por uma.

Enquanto a treinadora Alindra falava, Volke olhava para todos os seus “companheiros”. Fixou-se na cicatriz de Diablo e quanto este percebeu soltou um sorriso convencido para ele. Tentou captar alguma expressão em Candace, mas era completamente inútil, ela não demonstrava nenhuma nem por um único segundo. As raparigas olhavam envergonhadas para Clef, ao qual respondia com um piscar de olhos que as deixavam loucas.

- Tolas. - Pensou Volke.

Depois de prestar atenção em Shizuka e Cecila, tinha terminado de examinar aqueles que Katniss pediu para tomar cuidado, mas fixou novamente o olhar num rapaz que certamente era dos mais novos lá, não com mais de catorze anos. Tinha cabelos que com a luz pareciam brancos, mas eram loiros, que quase ficavam á frente dos seus olhos cor-de-mel atordoados e medrosos. O loiro tremia de medo e cada palavra de Alindra é como se fosse uma explosão dentro dele, encolhia-se e, durante segundos, fechava os olhos com força como se as palavras fossem saltar da boca dela e se dirigissem á sua cara.

Volke sorriu para ele, tentando-lhe dar uma certa tranquilidade, quando este o viu, tentou esboçar um sorriso e abanou afirmativamente com a cabeça, por dentro ainda desconfiado.

A parte prática deu início e Diablo pegou num tridente e treinou com Candace, que usava uma espada fina e extremamente leve. Clef subia obstáculos como se tivesse nascido a fazer aquilo, saltando de uma montanha artificial e segurando-se a uma barra, fazendo elevações. Os músculos eram bem visíveis através da roupa de treino, fazendo as raparigas se distraindo dos treinos, olhando para ele de vez em quando, tentando passar despercebidas. Shizuka atirava shurikens contra um alvo, mostrando a sua tremenda pontaria e habilidades ditas de um clã ninja. Cecila apenas observa cada movimento dos tributos, analisando tudo na sua memória, podia parecer que não se queria dar ao trabalho, mas ao contrário de qualquer outro, aquilo podia dar-lhe uma assustadora vantagem.

Os rapazes do distrito seis e oito aproximaram-se do rapaz loiro a rir-se, rodeavam-no e paravam, rindo-se mais.

- Então? Não és o famoso filho da Johanna? A campeã do distrito sete. Porque não nos mostras o que podes fazer? Isto é, se sabes mesmo fazer algo.

O pequeno tentava sair da beira deles, mas não o deixavam, dando leves empurrões para o obrigar a recuar. Jurou a si próprio não chorar, seria a próxima presa a ser caçada. Volke aproximou-se e meteu-se á frente dele, atraindo as atenções de todos os tributos. Dante também se colocou á beira deles e eles recuaram.

- Como te chamas? – Perguntou Volke ao rapaz

- Leo… - Fez uma pausa. – Leo Mason… - Ao dizer o apelido abaixou o olhar

Dante e Volke trocaram olhares, enquanto Leo se afastava deles ainda com a cabeça baixa. O resto dos dias foram praticamente os mesmos, Volke tinha combinado com Sínia e Dante não demonstrar qualquer capacidade, assim Cecila não os podia prever, seria uma grande vantagem, apenas assistiam às aulas teóricas da treinadora. A rapariga escolhida juntamente com Dante, Milla, não se quis juntar a eles e treinou sozinha.

Chegou altura de mostrar as capacidades dos tributos individualmente. Seriam chamados primeiros os do distrito um e assim sucessivamente, por ordem, até chegar à rapariga do distrito treze.

Volke viu todos a irem e quando a rapariga do distrito onze foi para a sala isolada, onde apenas estaria os avaliadores, o seu coração começou a bater mais forte. Olhou para trás e viu Sínia muito nervosa, roendo as unhas.

- Calma Sínia, certifica-te de mostrar aquilo que tu és capaz. Mostra a tua maior habilidade para eles. – Ele olha para Dante de seguida. – Eu sei que tu terás das pontuações mais altas.

O rapaz do distrito doze foi chamado e Volke entrou na sala. No seu lado direito, numa plataforma estavam os avaliadores, á sua esquerda as armas que ele poderia usar. Olhou para os homens e meteu-se virado para eles.

- Volke Winterfell, Distrito Doze.

Sem demoras, afinal já tinha pensado nisto desde que Katniss falou-lhe sobre o que teria de fazer, pegou num bolso de facas e meteu á cintura. Colocou-se á frente de alvos com forma humana e tirou uma faca. Concentrou-se o mais que podia e apontou ao coração do alvo, num rápido movimento a sua faca voou da sua mão e atingiu a linha circular que separava o coração do peito. Respirou fundo e pegou nas restantes facas fazendo o mesmo processo. Duas delas atingiram o coração, duas atingiram o peito, uma atingiu um olho e as outras duas na cabeça. Fez uma vénia aos avaliadores e retirou-se, mas não voltou para a beira de Sínia e de Dante, deveria se dirigir para a sala oposta onde aguardavam os tributos que já foram avaliados.

Depois de todos serem avaliados, Volke e Sínia sentamos na sala de jantar do distrito doze, juntamente com Austin, Katniss e Euphemia. O homem começou a falar na televisão dizendo que os tributos foram todos avaliados numa escala de um a doze, então de seguida, os resultados foram anunciados.

Diablo recebeu onze, não sendo nenhuma novidade. Candace recebeu dez. Clef foi avaliado com oito e Shizuka com nove. Cecila obteve sete. A nota de Leo, foi um pouco surpreende, conseguiu um seis, Volke não acreditou, mas soltou um sorriso, feliz por ele. Finalmente foi a vez de Volke, conseguiu nove, Katniss abraçou-o e deu-lhe um beijo na testa. Sínia saltou de alegria ao saber de tinha conseguido quatro, não era muito bom, mas melhor do que ela pensava que ia ter. Dante foi surpreendente na avaliação para ter obtido nove, tal como o melhor amigo.

Depois de uma grande festa em comemoração ás boas avaliações atribuídas ao distrito doze, principalmente ao Volke, chegou o último grande dia na capital, a entrevista. Volke usava um fato cinzento com uma gravata e sapatos pretos. Sínia um longo vestido vermelho, cheio de brilho. Foram chamados pela mesma ordem, teriam de subir ao palco e falar com o novo mestre-de-cerimónias, Richard Thompson. Depois de uma introdução, Richard chama Candace ao palco. A rapariga entra, mas mal falou, por isso foi logo dispensada. De seguida foi Diablo, que logo é abordado com perguntas sobre a cicatriz e do assassinato do pai, algo que ele responde naturalmente dizendo que a cicatriz foi feita nesse mesmo dia e que em custa disso o pai tinha morrido pelas suas próprias mãos. Shizuka entrou com um vestido formal, tradicionalmente ninja, o que levou uma série de perguntas sobre o seu clã. Clef foi dos que levou mais tempo, recebendo gritos da audiência feminina que Volke era capaz de ouvir. Cecila respondeu a todas as perguntas da forma mais completa, lógica e com um vocabulário que deixou todos sem perceber muito do que falava. Leo, sentou-se tímido e respondeu com alguma hesitação, quando tocaram na sua mãe, Johanna, ele fez uma expressão triste.

- És o filho da Johanna, Leo, como te sentes quanto a isso? – Perguntou Richard.

- Eu adoro a minha mãe, não por ela ser uma grande mulher aos olhos da capital, mas por sempre me ter amado e ter sido gentil comigo… - Falou gaguejando e com a cabeça baixa.

- Achas que vais demonstrar a mesma capacidade dela na arena?

- Não, não seria possível para mim. Eu nunca serei alguém tão grande como ela, nem como os outros aqui presentes.

- Mas que falta de confiança. Bem, foi um prazer ter-te aqui. Peço aplausos para o filho da Johanna Mason, Leo Mason!

Os aplausos invadiram a sala e Leo saiu em passos largos. Volke ficou triste, jurou que mal tivesse oportunidade falaria com ele.
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MensagemAssunto: Re: The Hunger Games: The Chunking   The Hunger Games: The Chunking Icon_minitimeQui Set 25, 2014 3:37 pm

Pessoas, e os comentários? D: Não, não desisti da fic, vou no capítulo XII já, só que aqui ainda está no V porque vocês não comentam e.e
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MensagemAssunto: Re: The Hunger Games: The Chunking   The Hunger Games: The Chunking Icon_minitimeQui Set 25, 2014 3:41 pm

Maldito, eu nem havia visto que tinhas postado mais aqui e.e
Hoje a noite lerei e volto a comentar ^^
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MensagemAssunto: Re: The Hunger Games: The Chunking   The Hunger Games: The Chunking Icon_minitimeQui Set 25, 2014 3:48 pm

Está bem maldita 8D
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MensagemAssunto: Re: The Hunger Games: The Chunking   The Hunger Games: The Chunking Icon_minitime

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